No momento que se aproxima o fim de ano, precedido pela mais importante data do universo, comemorar o Natal sem a presença de uma das figuras mais populares de nossa comunidade é muito triste e ao mesmo nos parte o coração. E acontece justamente com pessoas que tornam o Arroio Grande sempre grande nos nossos corações. O amigo comunicador, desportista e homem público Néffton Paulo Aráujo Góz, Papaco, nos deixa essa incomparável contribuição a tudo que sempre fez por esta terra, querido que sempre era pela forma de se comunicar e sempre transmitindo com o peculiar humor as histórias que sempre contava, seja no rádio, ou se reunindo com os seus amigos ligados ao esporte, a política e a comunicação, onde no rádio criou um costume na cidade, um gostoso hábito de ouvir rádio de maneira diferente, este estilo que somente ele tinha, o dom de narrar esses fatos que afinal eram protagonizados pela própria população.
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Nestes 30 anos, outra característica marcante foi a solidariedade, de ajudar as pessoas com campanhas para arrecadar doações,e em todas elas com maciça adesão,tal era a penetração do trabalho social que desenvolvia, indo nos bairros e conversando com os presidentes das entidades, recebendo a atenção de sempre, pelo imenso respeito e admiração que os mesmo tinham por ele. O seu caderno de anotações estava sempre cheio, pois era no microfone que essas raridades chegavam de todos os cantos da cidade e além fronteiras também, que com a chegada da internet a sua popularidade ficou ainda maior. Antes do rádio tem o futebol, homem ligado ao Esporte Clube Arroio Grande, bandeira que sempre carregou, orgulhando-se de ser Saci, um fanático torcedor das cores rubro-anil, identidade que encontramos no Papaco das tantas jornadas vitoriosas que ele contava, de alguma passagem que sempre para ele marcava, na declaração de algum dirigente ou atleta e os torcedores que acompanhavam as grandes decisões no campeonato de amadores, que ele sempre acompanhava ,e atualmente como vice-presidente era parceiro constante, sempre chamado a dar a sua experiente opinião.
Néffton irradiava alegria no meio de nós, com a sua simpatia, capacidade e inteligência de fazer as coisas. As manifestações da comunidade sobre a sua morte, se resume que o Papaco era uma enciclopédia da história de Arroio Grande que agora sobe aos céus, e ficará ao lado de outras celebridades que nos deixaram no esporte,e sobretudo na radiodifusão com o mestre João Carlos Saraiva. Quem sabe possamos ter para simbolizar a genialidade do Néffton , uma placa,uma rua levando o seu nome, gesto que seria de tamanha grandeza para alguém que sempre exaltou esta terra e aqui escolheu para morar e morrer. Como já dizia o poeta,amigo é pra se guardar no lado esquerdo do peito...Mas amigo, amigo mesmo,está presente em todas as horas,sejam elas necessárias ou desnecessárias..Pra amigo a gente não pede nada, ele simplesmente se doa, se dá. Quando não houver mais solução, ainda há de haver carinho, ainda há de ter um coração... Sempre há esperança quando temos amigos. É muito bom sabermos que Deus nos permitiu a nos escolher cada um deles O amigo é alguém importante e fundamental na vida de todos nós; Ouví certa vez de alguém, essas palavras sábias: Irmão nós recebemos quando nascemos; AMIGO é o irmão escolhido pelo coração. |
Nas imagens o registro da confraternização de final de ano da equipe Difusora,ocorrida na última sexta-feira dia 17/12/2010, últimos momentos do amigo Papaco em companhia dos colegas e amigos da Rádio Difusora.
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Texto – Jorge Américo
Fotos – Flávio Jouglard
FONTE: RÁDIO DIFUSORA AM
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