O
Presidente da Escola de Samba Embaixadores do Ritmo, Gustavo Giró, pede
a interdição dos barracões do Porto Seco. O representante alega, que no
local, onde são feitos os carros alegóricos, há a infestação de ratos e
baratas. Além disso, segundo o Presidente da escola, a Prefeitura
prometeu limpeza há mais de 40 dias no local e até agora nada foi feito.
Na
denúncia, o representante pede também a paralisação dos funcionários
responsáveis pela elaboração dos carros alegóricos por falta de
segurança e equipamentos. Gustavo Giró vai formalizar o pedido na
Prefeitura ainda nesta semana.
“O
Porto Seco está cheio de ratos e baratas. Os barracões estão
abandonados pela Prefeitura. Solicitei uma limpeza para a Prefeitura de
Porto Alegre, mas até agora nada foi feito. Além disso, os barracões
estão sem extintores de incêndio”, afirma o Presidente da Escola de Samba Embaixadores do Ritmo.
Já,
o representante da Prefeitura, Joaquim Lucena, responsável pelas
manifestações populares da Secretaria da Cultura, afirma que a
responsabilidade da limpeza, e dos equipamentos é dos integrantes das
escolas de samba.
“A
responsabilidade pela limpeza nos barracões do Porto Seco é dos
integrantes das escolas de samba de Porto Alegre. A Prefeitura coloca
extintores de incêndio, mas os equipamentos somem. Quem pega estes
equipamentos? E sobre a limpeza, os integrantes das escolas devem manter
o local limpa, diz o o representante da Prefeitura, Joaquim Lucena, responsável pelas manifestações populares da Secretaria da Cultura.
Enquanto
isso, o Porto Seco segue interditado por falta de Plano de Prevenção
Contra Incêndios. Os bombeiros ainda aguardam o pedido de vistoria que
virá através de um documento que comprove as adequações, como a
colocação de extintores e saídas de emergência. Tanto a SMOV, quanto a
Secretaria Municipal da Cultura ainda não finalizaram o documento, que
será usado no pedido de vistoria dos Bombeiro no Porto Seco.
Porto Seco ainda não tem Plano de Prevenção Contra Incêndios:
Em
julho deste ano, a investigação judicial constatou a inexistência do
PPCI no Porto Seco. Intimado pelo MP, a prefeitura afirmou que
concluiria os trabalhos de adequação para obtenção do alvará em 60 dias,
a contar de 22 de julho de 2013.
A
ausência de PPCI e do alvará dos Bombeiros é alvo de uma Ação Civil
ajuizada em julho pelo Ministério Público. A liminar foi expedida pela
Justiça no mês passado. A multa estipulada em caso de descumprimento é
de R$ 1 milhão por evento realizado no complexo.
Um muro de alvenaria foi construído para evitar a propagação de chamas em um eventual incêndio.
FONTE: GAÚCHA NO CARNAVAL
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