O Desfile das Campeãs não será transmitido novamente por
nenhuma rede de televisão em 2016. Pelo segundo ano consecutivo, as seis
melhores colocadas do Grupo Especial não terão transmissão. Pela TV
aberta desde 2013 ele não é exibido. A informação foi confirmada ao Site CARNAVALESCO
pelo presidente da Liesa, Jorge Castanheira. - A transmissão das
campeãs não vai ocorrer. Segue o mesmo esquema de 2015 - resumiu.
A polêmica envolvendo as escolas e a TV Globo preocupou os sambistas
no final do ano passado, quando a não exibição dos desfiles das duas
primeiras agremiações do Grupo Especial chegou a ser anunciada. Houve
uma reviravolta e apenas os desfiles de Estácio de Sá e Vila Isabel não
terá transmissão ao vivo, mas apenas um compacto no fim de cada dia,
seguindo o modelo que foi realizado em 2015.
A Liesa realizou na noite desta segunda-feira a primeira etapa do
curso de jurados para os quesitos Samba-Enredo, Harmonia, Evolução e
Bateria. Na ocasião foram sorteadas as posições dos módulos de
julgamento. Jorginho explica a opção por não realizar um evento só para o
sorteio. - Foi a falta de tempo hábil, pois o carnaval se aproxima.
Quando ele ocorre tão cedo o calendário fica mais apertado e precisamos
ganhar tempo - ressalta.
O presidente da Liesa defendeu a manutenção do julgador Walber Ângelo
de Freitas, do quesito Alegorias e Adereços, que esqueceu de lançar sua
nota no mapa para a Unidos da Tijuca no Carnaval 2015, no corpo de
jurados para 2016. - O Walber é um jurado competente, aquilo foi um
lapso que poderia ocorrer com qualquer um de nós. As pessoas estão
sujeitas ao erro - justificou.
No que tange à subvenção ofertada às escolas Jorginho ainda aguarda
um posicionamento da Petrobras. - A Riotur já efetuou o repasse e as
escolas já receberam o dinheiro. Sobre a Petrobras ainda estamos
aguardando um sinal da empresa - esclarece.
A crise vem afetando a venda de ingressos e camarotes para os
desfiles do Grupo Especial. Entretanto, Jorge Castanheira mantém o
otimismo. - Temos muitas frisas vendidas e alguns setores de
arquibancada já esgotados. Os camarotes dependem de um posicionamento de
mercado já que são negócio mais corporativos - acredita Jorge
Castanheira.
FONTE: CARNAVALESCO
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