Nelson Sargento foi o primeiro sambista a
receber o selo comemorativo do Centenário do Samba, produzido pelos
Correios. A cerimônia de lançamento do selo aconteceu no Museu do Samba,
localizado no bairro de Mangueira, Zona Norte do Rio, na última
sexta-feira, dia 14 de julho. O selo recebido pelo baluarte da Mangueira
é um dos 90 mil exemplares que serão distribuídos em todo o Brasil – e
em alguns países – e que entra para o rol de peças para colecionadores.
“É a primeira vez que o samba recebe uma
homenagem dos Correios”, afirmou João Rangel Gonçalves, chefe da seção
de Filatelia dos Correios no Rio de Janeiro.
“Para nós dos Correios é uma honra
lançar este selo no Museu do Samba, pelo que ele representa para a
memória e a valorização do samba brasileiro”, disse Marcelo Jorge Rocha,
gerente de vendas corporativas da instituição, que participou da
cerimônia como representante da Superintendência dos Correios no Rio de
Janeiro.
Nilcéa Freira, diretora-executiva do
Museu do Samba, também recebeu o selo comemorativo, que passará a
integrar o acervo da instituição.
“É muito emocionante fazer parte deste
momento de reconhecimento do samba e aqui no Museu, que é a casa do
sambista”, disse Nilcéa. Receberam ainda o selo do Centenário do Samba
os sambistas Manoel Dionísio e David do Pandeiro (da Portela), além da
secretária de cultura do município do Rio de Janeiro, Nilcemar Nogueira.
A noite de lançamento foi marcada também
pela estreia do grupo Filhas de Samba, formado por seis cantoras cujo
repertório é integralmente de samba de raiz, com muito partido alto e
samba de terreiro. Nelson Sargento era o convidado especial do grupo e
fez uma participação para lá de especial. O Filhas de Samba tem na
formação as vozes de Aninha Portal, Cassiana Pérola Negra (filha da
lendária Jovelina), Flávia Saolli, Ircea Pagodinho (irmã de Zeca),
Janaína Reis e Regina Mazza.
O selo comemorativo foi desenvolvido
pelos Correios em parceria com o Museu do Samba. Em estilo art nouveau e
papel cuchê gomado, o selo traz a ilustração de uma roda de samba na
Praça Onze, com um morro ao fundo e a mesa em formato de vinil, em
alusão a “Pelo Telefone”, considerado o primeiro samba brasileiro.
FONTE: CARNAVAL CARIOCA
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