Datas das apresentações das escolas de samba no Sambódromo do Porto Seco deverão ser divulgadas na próxima semana
Imperadores foi a campeã no primeiro Carnaval temporão da Capital
Foto: Camila Domingues / Especial
Aline Custódio
aline.custodio@diariogaucho.com.br
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Pelo segundo ano consecutivo, o Calendário Oficial do Carnaval de Porto Alegre
será temporão. O anúncio da Liga Independente das Escolas de Samba de
Porto Alegre (Liespa) ocorrerá em coletiva de imprensa, na próxima
semana. Segundo o presidente da Liga, Juarez Gutierrez de Souza, a
decisão de alterar mais uma vez as datas dos desfiles segue a agenda das
três empresas terceirizadas que serão parceiras na organização do
evento.
— Nossa intenção é fazer no último final de semana de
fevereiro, mas pode ser que seja prorrogado para uma data mais adiante.
Definiremos o calendário ainda em 2017 e o divulgaremos na primeira
semana de janeiro. O certo é que ele vai ser depois da data oficial no
Brasil, o que facilita para todos — afirma Juarez.
A exemplo do
que já ocorre em cidades como Uruguaiana e Guaíba, onde a festa do Momo é
realizada depois da data do Carnaval propriamente, a iniciativa da Liga
pretende atrair maior público ao Sambódromo. Neste ano, devido à crise
financeira, os desfiles ocorreram em caráter experimental no final de março.
Apesar do cancelamento na última hora das apresentações da Série Prata,
por descumprimento das exigências do Plano de Prevenção Contra Incêndio
(PPCI), o desfile da Série Ouro — no qual a Imperadores do Samba
sagrou-se a campeã — foi aprovado pelos organizadores.
—
Apesar de a prefeitura não ter interesse em fazer parte do evento, como
ocorreu neste ano, o desfile vai ocorrer em 2018. Não vamos deixar o
samba morrer em Porto Alegre — garante o presidente da Liga.
Juarez
destaca que a Liga e a União das Entidades Carnavalescas dos Grupos
Intermediário e Acesso de Porto Alegre (UECGAPA) tiveram dois projetos
do evento, que juntos totalizam R$ 2,5 milhões, aprovados na Lei Rouanet
para 2018. Porém, as duas entidades ainda dependem da captação dos
recursos junto às empresas.
FONTE: DIÁRIO GAÚCHO
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