As escolas do Grupo Especial deixaram o prédio da Prefeitura do Rio,
na Cidade Nova, no dia 17 de julho, certas de uma conquista nova, a
antecipação do valor para os desfiles de 2018, apesar do corte de 25% na
subvenção do poder público. A partir desse ano, o prefeito Marcelo
Crivella garantiu no encontro que pagaria a verba de R$ 13 milhões (1
milhão para cada escola) em cinco parcelas, começando ainda em julho e
terminando em novembro. Porém, as escolas estão vendo chegar o mês de
setembro e nada foi depositado até o momento em suas contas.
Procurada pelo Site CARNAVALESCO, a Prefeitura do
Rio informou, através da Riotur, que “estão faltando apenas alguns
detalhes burocráticos internos para a liberação das parcelas”.
Na época do encontro, ainda em julho, o prefeito comemorou o acerto
com todas escolas. “Finalmente, hoje (17 de julho) assinamos com a Liga
para repassar os recursos às escolas. Isso vai garantir que o carnaval
seja celebrado da mesma maneira que tem sido nos outros anos”, disse
Crivella no mês passado.
Além da verba de R$ 13 milhões, a Prefeitura do Rio de Janeiro arcará
com R$ 500 mil a cada uma das 13 escolas de samba, mesmo que nenhum
patrocínio diretamente para o carnaval da Sapucaí seja obtido. Além
disso, a prefeitura se comprometeu com a reforma das arquibancadas e dos
banheiros da Sapucaí e com a instalação de 700 novos refletores com
lâmpadas de led. Só com essas obras, a Prefeitura vai gastar R$ 1,1
milhão.
Sobre o apoio do presidente Michel Temer, a coluna do jornalista
Ancelmo Gois, de O Globo, revelou nesta quarta-feira que a Caixa
Econômica poderá patrocinar o carnaval do Grupo Especial com R$ 8
milhões.
Série A e Intendente também esperam assinatura de contrato.
As escolas da Série A, que desfilam na sexta e sábado no Sambódromo, e
as escolas que pertencem a Liesb e se apresentam na Intendente
Magalhães ainda esperam a assinatura de contrato com a prefeitura para o
Carnaval 2018. Em 25 de julho, o presidente da Riotur Marcelo Alves
garantiu ao site CARNAVALESCO que não haverá cortes nas
subvenções para a Série A e demais grupos da Liesb. Mas, até o momento,
as direções ainda não conversaram com o prefeito Marcelo Crivella.
FONTE: CARNAVALESCO
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