
No Império Serrano, Wilson das Neves desfilou à frente da bateria
Sinfônica do Samba. Desde 2004, ele era padrinho da bateria da escola da
Serrinha. Em 2017, ele foi enredo da Tupy de Brás de Pina com o título
“O Dom de Wilson das Neves”.
Na página do Império Serrano no Facebook, a direção da
escola publicou uma nota de pesar sobre a morte de seu baluarte. “É com
muito pesar, e com o coração partido, que o Império Serrano comunica o
Falecimento do Grande Wilson das Neves, o Império e a Sinfônica do Samba
lamentam o falecimento de seu baluarte”.
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Ano
passado, em entrevista ao jornal O Globo, Wilson das Neves contou como
surgiu a paixão pela bateria. “Quando o baterista estava distraído, eu
tocava de leve o tambor com a minha mão. Uma, duas, três vezes, até
levar uma baquetada. Ele reclamava: “Não mexe no meu ganha-pão,
menino!’’. Eu pensava: “Eu sei fazer aquilo, só não sei como…’’. O nome
dele era Suruba, não me pergunte por quê. Hoje, só me resta dizer:
obrigado, Suruba”.
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Em mais de cinquenta anos de carreira como baterista, participou de
mais de 600 gravações e acompanhou Carlos Lyra, Ney Matogrosso, João
Bosco, Maria Bethânia, Gal Costa, Emílio Santiago, Nelson Gonçalves,
Caetano Veloso, Gilberto Gil, Alcione, Tom Jobim e Miucha, entre vários
artistas da MPB além de internacionais como Michel Legrand, Toots
Thielemans, Sarah Vaughan e Sean Lennon.
FONTE: CARNAVALESCO
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